O cinto de segurança é um dispositivo de defesa dos ocupantes de um automóvel. O mesmo serve para, em caso de colisão, não permitir a projeção do passageiro para fora do veículo e nem que este bata com a cabeça contra o para-brisas ou outras partes duras do veículo.
O uso do cinto é indispensável e obrigatório, inclusive no banco traseiro.
Ele tem como finalidade proteger os ocupantes de um veículo em caso de acidente. Caso o veículo sofra um impacto, a finalidade do cinto de segurança é não deixar que as pessoas sejam ejetadas e, no interior do veículo, reduzir os riscos de ferimentos contra a estrutura do veículo.
A história do cinto de segurança
Na década de 20, não havia cinto de segurança, as pessoas, assustadas com os noticiários que relatavam acidentes em que as pessoas eram lançadas pelo pára-brisa, começaram a improvisar seus cintos caseiros (se amarravam com cordas aos bancos de seus carros, por exemplo). Essa preocupação chegou aos fabricantes de automóveis, que se voltaram para a necessidade de investir também em segurança. Já na década de 30, as empresas de automóveis vendiam cintos de dois pontos para serem acoplados aos carros, os quais ainda eram produzidos sem o equipamento.
Mesmo com a crescente preocupação com relação à segurança, o equipamento ainda não tinha grande utilização e nem mesmo as empresas o introduziram como componente indispensável. Porém, na década de 50, num acidente de trânsito, morreu um familiar do presidente da Volvo. Depois desse triste acidente, o presidente fez um pedido ao funcionário Nils Bohlin, um ex-engenheiro aeronáutico que projetava cintos de segurança para pilotos de aviões. Pediu a ele que desenvolvesse um cinto que proporcionasse maior segurança aos ocupantes do veículo.
Assim, em 1958, foi patenteada a primeira versão do cinto de segurança de três pontos, o mesmo que utilizamos hoje, e em 1959 foi lançado o primeiro carro com o componente inovador, o Volvo Amazon. Daí para frente o componente foi sendo incluído progressivamente na fabricação de automóveis, mesmo não tendo sido aceito imediatamente pela população por ser considerado deselegante.
Dicas de Manutenção
Mantenha os cintos de segurança limpos! Cintos muito sujos podem não se retrair adequadamente. Além disso os cintos limpos encorajam mais a seu uso do que cintos sujos, afinal ninguém quer sujar a roupa por conta de um cinto de segurança sujo.
Para limpar, use água e solução de sabão neutro sem retirar os cintos do veículo.
Observação: Evite que o cinto de segurança automático se retraia ainda úmido. Deixe-o esticado, com o veículo aberto.
Se seu cinto estiver começando a esgarçar ou mostrar sinais de fios soltos, ou o mecanismo retrator não estiver mais funcionando normalmente procure uma concessionária autorizada para uma revisão do cinto, pode estar na hora de trocar !
Quando fora de uso, o cinto deve ficar corretamente enrolado, sem se torcer ou deixar uma parte solta, que pode se danificar (quem nunca viu um carro com o cinto pendurado sob a porta?) ou até mesmo criar uma armadilha para o acesso e a saída de passageiros.
Atenção à folga, é muito importante para que ele cumpra sua função sem lesionar, a folga do cinto (espaço entre a faixa diagonal e o peito, sem puxá-lo) não deve ser maior que 2,5 cm.
Cinto de segurança tem prazo de validade e precisa de manutenção
O cinto de segurança também precisa de manutenção para garantir seu funcionamento. Muita gente não sabe, mas esse equipamento - fundamental para preservar a vida dos ocupantes de um carro em casos de acidente - é pouco lembrado na hora da manutenção. Ele precisa ser revisado periodicamente; entre os defeitos mais comuns estão: desfiamento da cinta, engripamento da máquina ou problemas no fecho.
É importante ressaltar que quando o veículo sofre uma colisão, o cinto recebe uma carga de esforço, sendo necessário verificar também como ficou o equipamento. Poucas pessoas lembram de checar o cinto, mas em caso de colisão, o correto é fazer a troca do equipamento, conforme dados da CESVI (Centro de Experimentação de Segurança Viária).
A vida útil do cinto de segurança depende das condições em que o carro é exposto, e também do uso correto do item. O motorista deve observar periodicamente se há sinais de desgastes no cardaço e verificar se o fecho não está travando adequadamente. Ele tem que fechar e abrir corretamente.
Na hora de trocar, verifique se o equipamento é compatível com as especificações do seu carro e se possui certificado de qualidade.
Cinto de segurança - Crianças
O uso da cadeirinha para crianças no carro já é obrigatório no Brasil, segundo determinação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que aprovou a resolução regulamentando as regras para transporte de crianças com idade inferior a 10 anos. Mas o que importa aqui é a integridade física de seu filho. Existem cadeirinhas que variam conforme o peso da criança. Quando a criança atinge o peso e estatura que a cadeirinha não comporta mais, o ideal é utilizar um banquinho, mais conhecido por poltrona de posicionamento do cinto, que serve para a criança ficar mais alta e dessa forma usar o cinto normal do carro na posição correta.
O cinto de segurança é considerado até hoje como um dos itens de segurança mais importantes dos automóveis, e já salvou mais de 50 milhões de vidas nos últimos 53 anos, de acordo com a ETSC (sigla em inglês do Conselho Europeu de Segurança no Transporte).
Então amigos, vamos usar cinto de segurança, que ele seja um item indispensável nas nossas viagens, passeios, entrou dentro do automóvel coloque o cinto, mesmo que vá fazer um curto trajeto. Algo tão simples e pode salvar muitas vidas!
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