Motos elétricas



    As motos da Zero Motorcycles tem ganhado grande destaque no cenário americano por serem as primeiras motos elétricas que realmente conseguem entregar um desempenho equivalente ao de uma moto com motor à combustão de mais ou menos 250 cilindradas. 
   Nos EUA, a Zero Motorcycles vem tendo aumento crescente de vendas, mesmo em tempos de crise, embalada pela "onda verde" que varre o mundo no sentido de se buscar produtos e práticas mais amigáveis com o meio ambiente.





    As motos da Zero Motorcycles não emitem resíduos poluentes, pois não queimam combustíveis, nem usam lubrificantes em seu motor. Além disso, as motos são silenciosas, basta acelerar e rodar, sem barulho, sem troca de marchas. 
   Dentre os modelos apresentados, a versão DS, uma dual sport orientada para uso urbano, tem motor capaz de gerar 31 CV de potência máxima. Para funcionar, basta virar a chave e a moto já está apta a rodar, desde que o cavalete lateral seja recolhido, por medida de segurança. Uma vez que o piloto esteja em cima da moto, basta acelerar. 




   Não há embreagem e o motor elétrico tem a caraceterística singular de prover uma curva linear de torque, independente do seu regime de giro. Por conta disso, a moto acelera e retoma a aceleração sempre da mesma forma, e acelera rápido!. Mesmo no curto espaço destinado para testes, a moto sai de zero até 80 Km/h muito rapidamente. 




   Descontando que não é necessário fazer uso de embragem e que não há barulho proveniente do motor e escapamento, a moto elétrica da Zero Motorcycles roda como qualquer outra moto, não necessitando nenhum treinamento ou adaptação por parte do piloto para o seu uso. O modelo destinado à prática de motocross é menos potente, alcançando 23 CV, mas é aproximadamente 30 Kg mais leve, o que lhe confere muito bom desempenho. Para auxiliar a superação de obstáculos off-road, O modelo MX tem duas opções de funcionamento do motor, uma privilegia mais entrega de força, enquanto outra privilegia alcançar maiores velocidades. 


   Única marca que oferece apenas motos elétricas no Brasil, a Zero Motorcycle aumentou a autonomia de seus modelos. As motocicletas da linha 2012 da norte-americana agora podem rodar até 183 quilômetros com uma recarga na bateria. Antes, eram 128 quilômetros. 

   Ainda não está confirmado se as opções com a autonomia maior serão trazidas ao País – a marca chegou ao mercado brasileiro no ano passado. Isso porque aqui as duas motos que a Zero Motorcycles oferece, S (uso misto) e DS (com aptidão off-road), são ainda da linha 2010. É grande a chance de os modelos 2012 chegarem neste ano, mas a possibilidade da vinda dos 2011, com autonomia menor, não está descartada. 

   Além dessas motos, a Zero tem no mundo as off-road X e MX e a mista XU. No caso desta e da DS, a linha 2012 traz entre as novidades as bolsas laterais para carregar utensílios. 
No ano passado foram vendidas aproximadamente 300 motos da marca aqui. 

   Inicialmente os modelos eram oferecidos por R$ 39 mil, mas recentemente seus preços foram reduzidos para até R$ 19,9 mil ( O que ainda é caro se tratando de uma moto equivalente a uma com motor à combustão de 250cc). Segundo informações da importadora, o objetivo é zerar os estoques. 

   As motos da Zero são produzidas na Califórnia 




Uma pequena observação... 

   Quando essas baterias perderem o poder de carga, onde elas serão armazenadas? Lembrando que o Brasil não existem muitos lixões específicos para o descarte de lixo eletrônico. Isto também não é uma maneira de contribuir com a poluição?! As motos são carregadas por energia elétrica, nossos sistemas de abastecimentos suprirão essa demanda? Também não poluirá mais o ambiente tanto no descarte quanto na necessidade de gerar ainda mais eletricidade? 

   Eu defendo o desenvolvimento da verdadeira energia limpa. O próprio ar que nos rodeia, já existe o motor movido a ar-comprimido, porém nenhuma empresa grande encabeça o projeto, por que?  

   Será pressão das empresas automobilísticas, petrolíferas, políticas ou todas essas opções juntas? 
   Quem irá ganhar com essa nova tecnologia será eu, você e toda nossa descendência.
   Até onde é progresso? Eu não acho que isso seja o progresso, regresso, burrice, ignorância ou ganância pode até ser.
   Quantos anos mais nós sobreviveremos com o ar do planeta cada vez mais poluído?  Eu diria que uns 300 ou 400 anos 

   Se algo realmente não for feito, nós os seres-humanos estaremos fadados a extinção. 
   
   

Pearl Jam - Do The Evolution



 Abraços e boa sorte a raça humana! Nós vamos precisar!! 





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